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A intensificação das disputas comerciais entre China e Estados Unidos ganhou um novo capítulo nesta semana, com Pequim anunciando tarifas de até 125% sobre produtos americanos. A medida é uma resposta direta à política tarifária do ex-presidente americano Donald Trump, que recentemente impôs sobretaxas de até 145% sobre certos itens chineses.
Em meio ao agravamento do cenário, o presidente chinês Xi Jinping conclamou os países da União Europeia a se posicionarem ao lado da China contra o que chamou de “pressões unilaterais” de Washington. Xi reforçou que “em guerras tarifárias, ninguém sai ganhando”, apelando por uma frente internacional contra medidas protecionistas dos EUA.
Apesar do aumento das tensões, Trump afirmou que ainda vislumbra a possibilidade de uma solução negociada com a China. Segundo ele, um acordo “muito favorável para ambas as partes” pode ser alcançado.
A instabilidade global gerada pelo conflito impactou diretamente os mercados: o preço do ouro disparou, alcançando níveis recordes, numa clara demonstração da busca dos investidores por ativos considerados mais seguros.
Em paralelo, os Estados Unidos anunciaram uma trégua de 90 dias na aplicação de tarifas adicionais a países que não adotaram contramedidas às políticas comerciais americanas. Segundo a Casa Branca, durante esse período será cobrada uma tarifa uniforme de 10% — da qual a China está excluída.
Outros países permanecem observando cautelosamente. O Brasil, por exemplo, que foi incluído na tarifa de 10% mas não retaliou, continuará sob essa condição. A Rússia, já alvo de sanções econômicas severas, segue mantendo trocas comerciais limitadas com os EUA, sem novos aumentos tarifários até agora.
O cenário permanece volátil, com a comunidade internacional dividida entre alinhamentos estratégicos e o receio de uma desaceleração econômica global.